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RIO DE JANEIRO (Via Agência Funerária) – Com banda de música, bandeiras, lançamento de granadas e desfile de Caveirão, foi lançada , na semana que foi-se, a Operação “Alô, alô, Realego, aquele abraço!”.

A Operação, desencadeada pela Força Foderal de Segurança, iniciou suas atividades exatamente no morro do Realengo, daí sua denominação. O objetivo da ação é combater de vez a pobreza que insiste em se instalar em morros e encostas íngremes enquanto existe tanto espaço vazio na Vieira Souto, em Ipanema e no Leblon.

“Temos que livrar o Brasil dos pobres, que pretendem tomar o poder se utilizando de suas armas bacteriológicas, como dengue, sarampo, chicungunha e febre amarela”, declarou a nossa reportagem o comandante da Operação, general Urutu Mourão.

ZAPZAP EM AÇÃO – Enquanto o generalíssimo dava entrevistas, nossa reportagem recebia um Zapzap do Carlos Bostonauro desautorizando-o a falar com nosso repórter Ivan Pé-de-Mesa. “Esse milico lambe-bostas do meu pai-pai não sabe o que diz. Os culpados pela violência no Rio são os nordestinos, garante ele. “Os pobres do Rio são gente pacata. Colaboram tranquilamente com nossos milicianos, que garantem transporte de vans, botijão de gás, e Sky pirata, recebendo uma merreca mensal”.

Para Carlos Bostonauro a solução para o Rio seria mandar os nordestinos de volta para sua terra. “A mundiça da África não está correndo pra outros países e se fudendo em alto mar? É só a gente botar os paraíbas em balsas furadas e empurrar eles de volta para o Norte”, sugere. “Se tantos ricaços morreram no Bateau Mouche, porque pobre não pode se lascar também?”

Finaliza ele, fechando a mensagem eletrônica.