Torturou, prendeu, matou
Monstro de triste figura
Coronel Brilhante Ustra
Partiu para a sepultura
Não pagou os seus pecados
Que foram acobertados
Pelo breu da ditadura
Louco carrasco nazista
O câncer já te comeu
O que fizeste à Nação
Não farias ao filho teu
Tu não tens um só ‘brilhante”
Por tua vida errante
Errou quem te prometeu
Teu passado é monstruoso
Mataste meus patriotas
Torturaste mulher grávida
De joelho às tuas botas
Só quem louva tua vida
É um outro genocida
Ou um bando de idiotas
Já partiste desta vida
Escrevi no meu caderno
Nem assisti ao enterro
Num crematório moderno
A cinza ficou no ar
Pois não conseguiste entrar
Nem nas portas do inferno
Lucifer não te aceitou
Nem sequer te deu guarida
És figura bem nojenta
Até no inferno perseguida
Nem o demo te aguenta
Tua alma é purulenta
Que só casca de ferida

Quando vi o Bolsonaro
Dar medalha para ti
Me bateu até náusea
E o meu rosto escondi
Outro fascista como tu
Com jeito de Brucutu.
– Que se exploda, seu Jair!