Meu povo preste atenção
Nesta seresta noturna
Do poeta verdadeiro
De seriedade soturna
O Bolso sisma do quinca
Os pés na lama ele finca
Contra a lisura da urna

Bolsonaro é cordeirinho
Com pose de homem mau
Se ele apanha fica manso
Tão mole como mingau
Sua ideia já dançou
Pois o Congresso melou
Voto impresso foi pro pau

E o home estrebuchou
Tal como siri na lata
Ai de quem se aproximar
Ele pega, esfola e mata
Não valeu ele berrar
Bater pé, espernear
Acabou sua mamata

Mas logo fica mansinho
Na presença do seu gado
De cupincha e puxa-saco
Com seu ar de retardado
E voto impresso já era
A outrora besta-fera
Dá um riso encabulado

*ZEFERINO CASCAGROSSA DA SILVA
É POETA E BRABO QUE SÓ A GOTA