BRASÍLIA TEIMOSA (Via Agência Camburão) – As Organizações Papafigo promoveram, neste fim de semana que foi-se, mais um Debate-Boca Eleitoral. Estavam presentes os seguintes presidenciáveis: Jair Bostonauro, Lulalelé, Felipe Da Vila, Simone Tabefe, Ciro Goma e Semsaya Crônica. O espetáculo foi comandado pelos jornalistas do jornal Papafigo Eva Gina dos Prazeres e Ivan Pé-de-Mesa.

 

Antes de começar o tão aguardado evento, os dois mediadores explicaram aos presentes e à distinta mundiça que assistia através da mídia televisiva, radiofônica e fuxicada, as regras pré-estabelecidas pela produção e pelas assessorias dos candidatos.

Esses limites se resumem aos seguintes tópicos: Vale de um tudo, menos dedada, peteleco nos ovos e botar a mãe no meio.

Antes de começar a contenda, Bostonauro pediu para ter uma conversinha privada com os mediadores. E num cantinho do palco ele propôs negociar com os dois
jornalistas/apresentadores. E pagaria em dinheiro vivo. Proposta devidamente rejeitada, a pacata batalha começou de vera. Ato seguinte, os mediadores sugeriram
que os presentes entregassem carteiras, celulares e objetos de valor para serem guardados pela Produção.

COMEÇA O DEBATE-BOCA – Logo de início o candidato Bostonauro chamou Lulalelé de ex-presidiário, ao que o petista respondeu de bate-pronto: é melhor ser “ex” do que “futuro”. Nisso, Ciro Goma puxou sua metralhadora giratória e apontou para Bostonauro e Lulalelé. Ocorre que ele tinha feito o curso de tiro no mesmo clube do meliante que tentou matar Cristina Kirchner e a metraca deu xabu, Nisso, após uma tremenda vaia, o candidato Felipe Da Vila propôs privatizar a arma de Ciro.

Em seguida o clima esquentou que só cu de galinha choca. Depois de ser qualificada de “mais uma mulher incompetente que me persegue”, Simone Tabefe meteu a mão em Bostonauro, que por sua vez, meteu a mão no bolso de Lulalelé. Nesse íterim, alguém da plateia teve o celular roubado e gritou “Pega ladrão!”. Pensando que era com ele, Bostonauro correu em direção aos seus filhos, presentes nos bastidores, que o acudiram e correram com ele para seu 14 Bis turbinado e comprado com dinheiro vivo, estrategicamente estacionado no heliponto do Bar dos Cornos, onde o Debate- Boca ocorria.

Em seguida, os demais presidenciáveis, vendo que não havia mais clima para o evento, também deram no pé. Após este final feliz, só restaram no picadeiro Ivan Pé-de-Mesa, com equimoses e escoriações generalizadas, tentando acionar o Samu pelo celular que insistia em não dar linha, e Eva Gina do Prazeres, caída no solo e repetindo: “Ufa! Por pouco não sofri um estupro coletivo…”

Antes de se desfazer a rede nacional, o superintendente das Organizações Papafigo, o jornalista todo fuderoso Bione ocupou a tela para dar sua palavra final: “São eventos como este que contribuem sobremaneira para o aperfeiçoamento de nossas instituições.”