O Instituto Datafigo publica com exclusividade exclusiva os resultados da pesquisa realizada na sexta-feira que foi-se. O abrangente e árduo trabalho foi co-patrocinado pelo jornal Papafigo e seus co-irmãos Washington Post, de New York; Le Papafigaro, de Paris e Assahy Shimbum, do Pará. Para dar cabo da coleta de informações foram colocados nas esburacadas ruas do Recife, de São José da Coroa Tá o Tamanho e Pixoxó do Miririm um batalhão de 1233,5 estudantes desempregados, doidos para pegar uma oinha que desse pelo menos para pagar uma trouxinha do fumo que passarinho não fuma.

Segundo os dados coletados, 23,23% dos eleitores não sabem o que vão comer, o que vão beber e o que vão fumar nas próximas 24 horas. Entre os que têm renda superior a 20 salários mínimos, 40,21% pretendem, no dia da eleição, viajar para Paris, onde votarão em Ciro Goma. Já entre os que ganham de 40 S.M. pra cima, 54, 67% vão pegar seu jatinho e sua prancha e se mandarem pro Havaí a fim de pegar uma onda, ou para Dubai, onde assistirão de camarote os treinos da Seleção Canalhinha.

CONTRATEMPOS – Durante a realização da coleta, nossos pesquisadores comeram o Big Mac que o diabo amassou. No Alto da Besta, o eleitor Jânio Quadros da Silva afirmou que só falaria se o estudante lhe pagasse um quartinho de Pitú Gold com um tira-gosto de fígado de alemão.
Feito isto, o indigitado eleitor puxou sua peixeira de 12 polegadas e botou o pesquisador para correr aos gritos de que “a eleição é secreta, fii duma cadela bolsonarista”!

No Beco da Facada, na zona norte das Repúblicas Independentes de Casa Amarela, o rapaz, de ânus na mão, fez um agrado a fim de estabelecer uma comunicação mais franca com a eleitora Sebastiana Silva de Orleans e Bragança. Na porta do barraco, onde ela mora e reside, o pesquisador brincou com um bruguelinho pelado que tentava mijar em cima de um gato. O rapaz pegou nos países baixos do garoto e perguntou o que era aquilo, então o menino
respondeu de pronto: “testículo”. Ao parabenizar a mãe pela boa educação que estava dando, ela respondeu: “Nada, dotô. É porque se eu disser pra ele que é ovo ele quer comer”.

Outro episódio digno de registro ocorreu com o pesquisador, em Boa Viagem. Ao chegar no Conjunto residencial Solar dos Inadimplentes, o rapaz foi botado para correr sob uma chuva de paus, pedras e balas, pois os moradores os confundiram com um cobrador da Caixa Econômica Federal.

Abordado por uma pesquisadora, que explicou os detalhes do que ele deveria responder, o sr. Tricolino Silva & Silva da Silva, tricolor doente (não necessariamente nesta ordem) foi enfático em sua resposta: “Cuma?”.